sexta-feira, 24 de abril de 2009

Coluna (2)


Artigo publicado no dia 23/04 no jornal "Estadão do Norte". De longe gostei mais do outro, mas... O tema é próximo ao da monografia de pós-graduação e, sim, envolve fanfics também.

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Elementar, meu caro Watson*

Karllini Porphírio

“The Lost Symbol”, ou, em uma tradução livre, “O Símbolo Perdido”, é a nova sensação entre os grandes estúdios de Hollywood, mas não, não se trata de um filme – ainda. Este é o título da continuação do livro “O Código da Vinci”, do autor Dan Brown, divulgado na segunda-feira. Apesar do lançamento previsto apenas para setembro, estúdios já sondam a editora e o escritor para adquirir os direitos sobre a obra.

A literatura está mais presente em outros meios do que imaginamos. No cinema os exemplos são inúmeros, desde a mais recente versão, ainda em finalização, de Sherlock Homes, o famoso detetive criado por Sir Conan Doyle (e autor da frase que usei como título), até os mais variados rostos do vampiro Drácula. Esses dois, aliás, só perdem em número de adaptações para a Bíblia. Diversas novelas e minisséries brasileiras também usam os livros na construção do enredo.

As conseqüências dessa prática despertam o interesse. Já ouvi diversos relatos de pessoas que, depois de assistir a versão audiovisual, buscaram a obra original. Motivados, muitos se tornaram leitores e, principalmente, críticos.

Claro que as adaptações tem seu lado ruim. O fã que nunca ficou decepcionado ao assistir um filme baseado em um de seus livros favoritos que atire a primeira pedra. Às vezes ficamos até com medo de encarar o cinema e ver tudo o que tanto imaginamos em uma versão distorcida. Pior que as mudanças radicais na trama só a descaracterização do personagem.

Opinião por opinião, nunca imaginei Tom Hanks como o protagonista de “O Código da Vinci”. Entretanto, acredito que nem tudo está perdido. Já me deparei algumas vezes com filmes diferentes dos livros, mas que mantém a mesma essência. Para citar apenas um caso: a adaptação da série infanto-juvenil Desventuras em Série. Mesmo quem é contra as adaptações para cinema e televisão precisa reconhecer que inovações e estéticas diferentes chamam a atenção do público para um novo universo, o dos livros.

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*A frase realmente não tem a ver com o artigo, mas eu sempre quis usá-la, mesmo sendo mais fã do Poirot do que do Sherlock Holmes...

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domingo, 19 de abril de 2009

Monografia


Resolvi deixar minha monografia no Google Docs, caso alguém esteja interessado em ver o resultado final.
O link é http://docs.google.com/fileview?id=F.cb802b31-b5a5-48a0-bb49-9e88927132a1
(Para visualizar, se não me engano, precisa ter uma conta no google)

Aceito comentários e crítica!

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quinta-feira, 16 de abril de 2009

Coluna


Quase 1 ano depois do último post...
Agora, uma vez por semana, preciso fazer uma coluna para o jornal... Não é exatamente sobre fanfics, mas tem o fictionpress (que eu super recomendo também).
Publicação - O Estadão do Norte - Edição do dia 16/04/09.

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Existe cultura na internet!

Karllini Porphírio

A internet é indispensável no cotidiano da maioria dos brasileiros. Parece clichê, mas tenho certeza de que você já ouviu esta afirmação, ou outras parecidas, antes. Vejo muitas notícias e comentários sobre os malefícios que esse não-tão-novo meio de comunicação trouxe para a sociedade, mas, como (recente) jornalista e usuária preciso compartilhar algumas das minhas descobertas.

Diversos sites permitem o desenvolvimento da escrita e leitura no computador, além de permitir uma maior interação entre os usuários. No começo do ano descobri através de um blog, que deixaram de ser diários onlines para transmitir informações sobre diversos assuntos, o Skoob (www.skoob.com.br). Brasileiro, ele funciona como uma estante de livros e, apesar de alguns problemas, como a demora no carregamento das páginas, é muito interessante.

Depois de fazer um cadastro rápido, com dados básicos, o usuário pode utilizar os serviços disponíveis. A principal utilidade é reunir todos os livros que você leu, está lendo ou ainda vai ler, separados nessas mesmas categorias. O usuário também pode fazer resenhas e ler as opiniões disponíveis, dar notas para os livros e, uma das funções mais interessantes, conversar e manter contato com outros leitores – assim como no orkut.

Para os escritores iniciantes minha dica é FictionPress (www.fictionpress.com). O lema, “deixa as palavras fluírem”, em português, já dá uma idéia do conteúdo. Infelizmente, é preciso ter alguma noção de inglês para navegar com tranqüilidade. No site autores de diversas partes do mundo publicam histórias originais, divididas em várias categorias, como romance, ficção e poesia. É possível também ler as de escritores brasileiros.

Os sites mencionados são apenas demonstrações de como a internet pode sim colaborar para o desenvolvimento, principalmente de adolescentes. Portanto, fiquei menos preocupado com o que seu filho(a) faz no computador. Com uma boa orientação, ele pode aprender enquanto se diverte.


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Em tempo: acessei o Skoob e a velocidade melhorou bastante! :)
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